segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Lentes do Amor

“Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,...”
João 13:3

Se Jesus sabia que tudo estava em suas mãos, a decisão era sua. Por que então resolveu continuar a caminho do martírio? Muitas respostas surgem de diversas convicções e crenças, uns dizem que é destino, outros predestinação, e ainda os que acham loucura, mas eu prefiro ficar com a resposta do AMOR. E por que não amor? Pode alguém por amor fazer tamanha loucura? E por que não? Pode alguém desistir de si em prol dos outros? E por que não? Pode alguém viver um amor pelo próximo tão intenso que possa ser confundido com um ser Divino? E por que não? Pode alguém incendiar outros doze corações ao ponto de deixar um legado a ser transmitido? E por que não? Pode alguém se ver tão certo de tudo que fazia pelos outros a ponto de perceber que nele foi confiado todas as coisas e que nele estava as esperanças futuras? E por que não? Por que? Por que? Por que?

São tantos os porquês em relação a vida de Jesus que só há uma maneira de entendê-lo, pela pespectiva do AMOR. Se não olharmos para Jesus através das lentes do amor não podemos entender algumas questões deixadas por Ele através de seu exemplo de vivência. Se não nos despreder-mos de nossas vaidades, egoísmos, presunções, ego, jamais entenderemos Jesus dentro de sua real profundidade. O AMOR. Olhar para Jesus sem utilizar as lentes do amor é
como querer entender o ser humano e sua real função e sentido de existência sem Deus, simplesmente não há. Não existe propósito.

Olhar para Jesus com as lentes do amor é perceber que Deus é imutável, e desde o início sabia que só Jesus poderia ser o Cristo restaurador do elo de amor. Aquele que teria a essência divina para suportar tudo que passou e no final de tudo poder dizer de coração limpo, valeu a pena!

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